Deputados de oposição duvidam da capacidade do governador José Melo (PROS) de influenciar na escolha da nova composição da Mesa Diretora da ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) e de seu sucessor, em 2018, conforme declarou em entrevista ao ATUAL. Para José Ricardo (PT), o governador “agiu como se a ALE fosse uma secretaria de Estado”. “Teoricamente, a ALE é para ser um poder independente, mas, na prática, desde quando entrei lá, a Assembleia recebe ordens, disse Ricardo. Alessandra Campêlo (PMDB) foi mais incisiva. Classificou de “arrogante” a postura de Melo. “Ele é um govenador cassado que tem tido dificuldades até de aprovar matérias na Assembleia”, disse. Sinésio Campos (PT), preferiu não se manifestar. O petista, ao contrário do colega José Ricardo, costuma apoiar o governo.