MANAUS – O uso de escovas de dentes como estoques na chacina de 15 presos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) em Manaus, nesse domingo, 26, é oportuno para provocar o debate sobre o uso de utensílios pessoais que não representem risco ou possam ser usados como arma. Devido ao tamanho e o plástico rígido, escovas de dentes podem ter a ponta do cabo afiada ralando o material no chão transformando-a em um estoque com poder de perfurar coração, rim, fígado, pulmão, pescoço. O governo do Estado pode exigir novos objetos dos fabricantes em uma oportunidade para inovar em produtos que tenham praticidade, mas sejam inviáveis como arma e de uso exclusivo nos presídios. As empresas podem explorar um novo nicho de negócio e os presídios terão utensílios menos letais.