Não é necessário grande perícia em publicidade ou marketing político para perceber que os candidatos aliados – pero no mucho – da base governista, não envidam esforços para levar o governador José Melo (Pros), candidato à reeleição, ao seus redutos eleitorais. Pelo menos não no material gráfico. Uma breve análise de proporção e amostragem nos mobiliários distribuídos e dependurados Amazonas adentro refletem, excetuando raras exceções, o desprestígio que Melo vem gozando com seus proporcionais, que não querem ligar suas imagens à do candidato.
Bisneto, um fardo rentável para carregar
Não obstante a dificuldade de Melo, Arthur Bisneto (PSDB), candidato a deputado federal, vem desfrutando de grande predileção dos colegas de chapa, que dividem com ele, o material gráfico observado e generosa meação do espaço disponível. A julgar pela produção legislativa do deputado e sua assiduidade às sessões é “difícil” entender porque tamanha deferência com o filho do prefeito.
Discurso da Rede 1
Para o candidato ao Governo do Amazonas pelo PSB, Marcelo Ramos, a escolha da Marina pelo PSB não é baseada em números. A afirmação veio depois da divulgação da pesquisa Datafolha, nesta segunda-feira, em que Marina aparece empatada tecnicamente com o candidato do PSDB, Aécio Neves, no primeiro turno, e à frente de Dilma Rousseff (PT), no segundo turno.
Discurso da Rede 2
Segundo Ramos, a aliança Campos-Marina é programática e que, na ausência dele, ela representa essa unidade programática. Sobre o futuro de Marina e da Rede Sustentabilidade, o partido criado por ela, Ramos afirma que o PSB não exigiu que a ex-senadora fique na hipótese de ser eleita presidente. “Eu inclusive penso que poderíamos criar informalmente uma federação de partidos com PSB-REDE-PPS e outros que estejam dispostos a contribuir com o futuro do Brasil”.
Reação adversária
A divulgação da Pesquisa Datafolha causou uma reação imediata da tropa de choque dos candidatos adversários ao PSB nas eleições presidenciais. Mesmo sem a confirmação de que a vice substituirá Eduardo Campos, Marina foi massacrada nas redes sociais tanto pela tropa de Aécio Neves quanto de Dilma Rousseff.
Dilma na berlinda
A presidente Dilma Rousseff foi prolixa ao extremo durante a entrevista ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira. Perdeu muito tempo tentando vender o peixe do governo e fugiu das perguntas mais espinhosas sobre corrupção. No final, faltou tempo para falar sobre a economia, um dos principais “calcanhares de Aquiles” de sua administração.
A força da rede
O candidato Eduardo Braga (PMDB) se viu obrigado a gravar um vídeo depois de ser informado pela coordenação de campanha que monitora as redes sociais sobre o burburinho que circulava de que ele é contra as promoções de praças acertadas pelo governador José Melo (Pros). O “boato”, como Braga trata o episódio, no entanto, não ocorre apenas nas redes sociais. Nos quartéis há uma onda de rejeição à candidatura do senador. No vídeo, ele apenas faz promessas.