Da Redação
MANAUS – A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Iranduba (a 17 quilômetros de Manaus) recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para continuar as investigações contra o prefeito do município, Francisco Gomes da Silva, mais conhecido como ‘Chico Doido’, por supostos desvios de R$ 4,2 milhões do Inprev (Instituto de Previdência de Iranduba). A Comissão Processante foi barrada pela Justiça amazonense em janeiro deste ano.
No STF, os vereadores pedem a suspensão da decisão do desembargador Airton Luís Corrêa Gentil, do TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas), que anulou a Portaria n° 045/2018 da Câmara de Iranduba. O pedido foi feito pelo prefeito Chico Doido sob alegação de que a aprovação da portaria não atendeu o quórum qualificado de dois terços.
A portaria contestada pelo prefeito de Iranduba foi aprovada no dia 14 de dezembro de 2018 e dos treze vereadores, sete foram favoráveis e três contra. Um vereador se absteve, outro estava de licença médica e o presidente da Casa, vereador Alessandro Karbajal (PTN), só votaria em caso de empate
A Portaria n° 045/2018 criou uma comissão processante para investigar a denúncia apresentada pela servidora Rosane Lira Correa de supostos desvios de R$ 4,2 milhões do Inprev. De acordo com a servidora, as obrigações previdenciárias, patronal e servidor, sonegadas, retidas e não repassados ao instituto ocorreram durante todo o exercício de 2017 e de junho a novembro de 2018.