Um final melancólico recai sobre a gestão do desembargador Ari Moutinho, que se despede da presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) no próximo dia 3. Nos corredores, comenta-as que a história se repete em todo o fim de mandato persidencial no tribunal, mas quem estava acostumado com o tumulto diário na antessala da presidência, começou a estranhar a queda no movimento desde que Graça Figueiredo foi eleita para substituir Moutinho. Servidores, políticos, empresários sumiram da porta da Presidência e voltam as atenções para outra porta, a do gabinete da próxima presidente.
Mas o abandono repentino, antes do fim, não impedirá Moutinho de fazer duas despedidas. A primeira, terça-feira próxima, durante a sessão do Pleno do TJAM, a última que ele irá presidir. A segunda, no dia da posse da desembargadora, na quinta-feira seguinte. Na ocasião, Ari vai lançar o tradicional livro da gestão, distribuir a revista de jurisprudência (a última edição feita na gestão dele) e também irá inaugurar o espaço imprensa no Pleno. Haverá uma homenagem a ele durante a sessão.