MANAUS – O advogado Marcelo Amil, que dirigia o PMN no Amazonas desde julho do ano passado, foi destituído do cargo de presidente estadual sem aviso prévio ou posterior. Ele diz em comunicado à imprensa que soube ao consultar o site do TRE-AM que a direção nacional substituiu a direção da sigla no Amazonas.
Amil disse ter sido convidado pelo presidente nacional do PMN, Carlos Massarollo, para assumir o posto de presidente em 2019 e que organizou o partido no Estado nesses meses que esteve no comando.
“Na manhã de ontem, 1º, eu fui surpreendido com a desativação do diretório que eu presidia, e hoje visualizei no site do TRE a nomeação de uma nova direção. Lamento que o presidente Massarollo, que me pediu pra ir à SP onde me convidou a presidir o partido, não tenha tido a hombridade de me telefonar para dizer que eu não seria mais presidente. Minha gestão iria em tese até maio de 2020”, escreveu o advogado.
Marcelo Amil disse que foi substituído porque não aceitou no partido pessoas ligadas ao ex-governador Amazonino Mendes.
“Desde o mês de janeiro, eu venho recebendo pressões para receber no partido um grupo ligado ao ex-governador Amazonino Mendes. Recusei-me. Conversei, por ordem do presidente nacional, com pessoas desse grupo. Ouvi deles que seria passado um trator por cima de mim”, escreveu Amil.