Da Redação
MANAUS – Alvo de busca e apreensão na segunda fase da Operação Sangria, deflagrada na quinta-feira, 8, o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, afirmou, nesta sexta-feira, 9, em nota divulgada aos jornalistas, que não praticou crimes e que pediu desligamento da Casa Civil em maio deste ano “por não concordar com os rumos da atual administração”.
“Afirmo que não pratiquei qualquer conduta ilícita, motivo pelo qual fiz questão de esclarecê-las, de pronto e de forma voluntária, na DPF, na tarde desta quinta-feira. Ressalto que, apesar do constrangimento e do dano à imagem, entendo o contexto das medidas de busca, razão pela qual colaborei com o procedimento, e desde então, me dispus à contribuição com a Justiça”, disse Almeida Filho.
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O vice-governador também afirmou que, como profissional oriundo da carreira jurídica, entende a necessidade pública de esclarecimentos quanto à conduta dos agentes públicos, em especial políticos, e, por isso, é favorável à elucidação dos fatos que são objetos da Operação Sangria. Almeida Filho disse que sempre trabalhou pela correção e defesa dos direitos, o que o motivou a seguir a carreira política.
Leia a nota completa:
NOTA
A respeito dos desdobramentos da Operação Sangria que acarretaram em procedimento de busca e apreensão contra minha pessoa, manifesto-me à imprensa e população.
Como pessoa pública, tenho ciência do enorme grau de exposição pessoal a que me submeto por conta de meu ora ofício político, portanto compreendo, apesar de pessoalmente constrangedor, os ônus que tal acarreta.
Como profissional oriundo de carreira jurídica sei da necessidade pública de esclarecimentos quanto à conduta dos agentes públicos, em especial políticos, razão pela qual sou favorável à elucidação dos fatos circunscritos à Operação Sangria.
Tenho a afirmar que durante meus mais de 15 anos de vida pública sempre trabalhei pela correção e defesa de direitos, ideais que me levaram à política e que sustento com veemência durante o curso deste mandato. E, justamente por não concordar com os rumos da atual administração que me desliguei da Casa Civil no início de maio deste ano.
Afirmo que não pratiquei qualquer conduta ilícita, motivo pelo qual fiz questão de esclarecê-las, de pronto e de forma voluntária, na DPF, na tarde desta quinta-feira. Ressalto que, apesar do constrangimento e do dano à imagem, entendo o contexto das medidas de busca, razão pela qual colaborei com o procedimento, e desde então, me dispus à contribuição com a Justiça.
Carlos Almeida Filho
09/10/2020