MANAUS – Os candidatos a prefeito de Manaus e alguns vereadores que agem a mando do candidato majoritário, travam uma batalha na Justiça Eleitoral que em nada contribui para a decisão do eleitor na escolhe de seus representantes.
Ações de todos os tipos surgem diariamente no portal criado pelo TER-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas) para divulgar as ações e decisões judiciais. A maioria das ações, no entanto, não tem qualquer relevância para o pleito.
Um exemplo é o questionamento da publicidade de Amazonino Mendes (Podemos), por um candidato a vereador, sob o argumento de que a propaganda usa expressões em língua estrangeira, vedada pela legislação eleitoral. Ora, o que a lei veda é o uso de propaganda em língua estrangeira, e não o de estrangeirismo na Língua Portuguesa.
Outro candidato, Alfredo Nascimento (PL), questionou o fato de seu adversário Alfredo Menezes (Patriota), usar uma camisa com o nome do partido dele na propaganda eleitoral. A juíza acatou o pedido e proibiu o uso do “uniforme”.
O candidato Alberto Neto (Republicanos) tenta proibir que Alfredo Meneses use a imagem e a fala do presidente Jair Bolsonaro nos programas de rádio e TV, porque também reivindica apoio do chefe do Poder Executivo.
Algumas ações são pertinentes, principalmente as que visam retirar do ar informação falsa ou caluniosa contra os candidatos.
Neste sentido, a Justiça Eleitoral tem se mostrado eficiente e tomado decisões rápidas, como o processo eleitoral exige.
Voltando à atuação dos candidatos, eles poderiam se dedicar mais convencer o eleitor do que tentar jogar lama na campanha dos adversários.