É surpreendente o que acontece no Brasil. Em menos de cinco meses, o governo Bolsonaro caminha ladeira abaixo. A cada dia medidas que agridem a população e piora o quadro econômico e social.
O desemprego cresceu. Mais de um milhão só nos primeiros meses. São 13,4 milhões sem emprego formal o que equivale a 12,7% da população.
A projeção do PIB reduziu de 2,5% para 1,7%. Pela 1a vez em 21 anos o Brasil fica fora da lista dos 25 melhores países para investir, segundo avaliação internacional. No Governo Dilma, era o 5o melhor. Menos investimentos, menos empregos. O governo Bolsonaro deixou o país sem credibilidade.
Em vez de investir em alternativas econômicas por meio do conhecimento, o governo corta recursos na educação, desde o ensino básico até o superior. Cortou 30% das verbas das universidades e institutos federais. Cortou também das instituições de pesquisa, ciência e tecnologia. Ainda esta semana, foi anunciado o corte nas bolsas de mestrado e doutorado do CNPQ e do Capes.
A UFAM já perdeu R$ 38 milhões, segundo o reitor. No IFAM cortaram 38% para o custeio e 30% nos investimentos. Os mais pobres são afetados. Mais da metade dos alunos de universidades federais é de baixa renda.
A violência cresce no país. A única proposta do Bolsonaro e do ministro Moro é a liberação das armas. Pior, propor uma legislação que dá licença para matar. Falta um projeto de Segurança Pública para o país. De prevenção da violência e não de encarceramento apenas.
A Reforma da Previdência, dita como salvação da economia, não convence a população. Pesquisa da CNI/Ibope mostra que a maioria é contra esse projeto que tira direitos de aposentadoria justa para as mulheres, idosos, professoras e trabalhadoras rurais.
Parabéns aos estudantes das universidades e institutos federais que estão se mobilizando em defesa das instituições e do direito de estudar. Tem meu apoio. Na Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Institutos Federais e na Frente Parlamentar em Defesa das Universidades estaremos juntos nesta luta.
O ministro de Ciência e Tecnologia, astronauta Marcos Pontes, foi cobrado por mim sobre o projeto Amazônia Conectada, para levar internet para o interior do AM. Mas disse que não tem recursos. Com tantos retrocessos, é de se perguntar: para onde vai o Brasil?
José Ricardo Wendling é formado em Economia e em Direito. Pós-graduado em Gerência Financeira Empresarial e em Metodologia de Ensino Superior. Atuou como consultor econômico e professor universitário. Foi vereador de Manaus (2005 a 2010), deputado estadual (2011 a 2018) e deputado federal (2019 a 2022). Atualmente está concluindo mestrado em Estado, Governo e Políticas Públicas, pela escola Latina-Americana de Ciências Sociais.
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Meu caro falar é muito fácil, vces estiveram no governo por 13 anos sem contar com o governo temer que vces juram de pés juntos que não tem nada haver com vces, acho que vces sofrem de alguma doença que esquecem em segundos, pelo que sei os desempregados no governo do PT eram 11 milhões, isso em 2016 + 2 do temer, daí vces colocam a culpa nos outros governos, política de segurança do PT qual era, soltar bandidos com 24 horas, quando iam presos, casa própria o prédio que caiu e matou acho que 13 pessoas os construtores foram criados no governo do PT, onde estavam os maiores milicianos e em que governo foram abrigados os maiores traficantes do país e suas gangs, daí vce me vem com essa pouca vergonha de acusar os outros governos, onde o seu foi o mais corrupto de todos, agora vce me vem com uma plaquinha na câmara federal, onde deveria ser um lugar de respeito com as palavras Lula livre, eu até tinha vce como um cidadão descente, mas agora pra mim vce é um cara como todos os políticos que querem defender o seu partido em troca de benefícios próprios, se fosse vce tinha vergonha de me expôr na mídia.!!