Belarmino Lins, Wanderley Dallas, Vicente Lopes (todos do PMDB), Adjuto Afonso (PP), Sinésio Campos (PT) e Alessandra Campelo (PCdoB) é o time de que o senador Eduardo Braga (PMDB) dispõe na Assembleia Legislativa do Estado para atuar na anunciada oposição ao governo de José Melo (Pros). Na Câmara Municipal de Manaus, os vereadores dos partidos aliados do senador na disputa eleitoral deste ano e que fariam oposição a Arthur Virgílio Neto (PSDB) são: Socorro Sampaio e Álvaro Campelo (ambos do PP), Gilmar Nascimento e Francisco Jornada (do PDT), Luis Neto (PSDC), Reizo Castelo Branco (PTB), Marcel Alexandre (PMDB), Massami Miki (PSL) e os dois do PPS, Professor Samuel e Professora Jacqueline.
Dessa turma toda, poucos são treinados para jogar na oposição. Belarmino Lins e seus companheiros do PMDB nunca se desgarraram do poder. Adjuto Afonso e Sinésio Campos, também não. Restaria na ALE Alessandra Campelo (com treinamento nas raias comunistas de Eron e Vanessa) para se juntar as dois opositores de fato (José Ricardo e Luiz Castro) que atuam na ALE e que vão se manter no parlamento em 2015.
Na Câmara Municipal de Manaus, talvez Gilmar Nascimento tente, mas seu colega de partido, Jornada, está mais ligado a Arthur que os próprios vereadores do PSDB. Socorro e Álvaro jogam na zona de conforto e sempre se alimentaram dos favores do Executivo. Nada indica que vão mudar. Luís Neto é um arranjo de Arthur sobre o qual a direção do PSDC não tem ingerência. Os dois parlamentares do PPS também têm dificuldades de seguir a linha adotada por Hissa Abrahão e estão mais próximos de Arthur. Sobraria Marcel Alexandre e Massami Miki, e talvez Reizo, além dos já opositores do PT.
Com um time assim, só se consegue fazer oposição no gogó, como fazem hoje os deputados na Assembleia e os vereadores na CMM. Não chega nem a incomodar governo e Prefeitura de Manaus e nem a ameaçar a votação de projetos.