Com R$ 950 milhões de empréstimos já em caixa, o Governo do Amazonas expõe sua incapacidade de investimento em projetos públicos com recursos próprios. O endividamento será uma espécie de ‘herança maldita’ para o sucessor do governador José Melo (PROS). A dívida pública do Estado, em 2016, custou R$ 800 milhões ao contribuinte, segundo o próprio Melo. O governador espera ter R$ 300 milhões da Caixa Econômica para obras de infraestrutura viária no interior e mais R$ 300 milhões do Banco do Brasil. A receita estadual garante apenas o custeio e a folha de pagamento. O governador também poderá usar dinheiro de fundos estaduais da forma que quiser, em 2017. É o caso do FTI (Fundo de Fomento ao Turismo). Ao retirar dinheiro de uma atividade para cobrir outra, o governo mostra que não conseguiu equilibrar as contas, mas apenas.