MANAUS – A Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas promove, neste mês das Crianças, em outubro, a Campanha ‘O seu melhor presente é a Atitude’, para incentivar as denúncias de violência. Através dos números de telefone 100 ou 0800 092 1407, o contato pode ser feito de maneira sigilosa, diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. As ligações são gratuitas. A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Graça Figueiredo, apoia a iniciativa.
“A melhor forma de ajudar a infância é dando dignidade e respeito. Queremos divulgar os números de telefone para ajudar as pessoas a terem a consciência que dar presente é bom, faz bem pra gente também, mas o mais importante é sair dessa situação de comodidade e perder o medo de denunciar. Não precisa se identificar”, afirmou a juíza e coordenadora da Vara da Infância e da Juventude Cível do TJAM, Rebeca de Mendonça Lima.
O Disque 100 é um programa nacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, destinado a receber demandas relativas a violações de Direitos Humanos, em especial as que atingem populações com vulnerabilidade acrescida, como: Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas, Pessoas com Deficiência, LGBT, Pessoas em Situação de Rua e Outros, como quilombolas, ciganos, índios, pessoas em privação de liberdade. Já o 0800 092 1407 é vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh). Nele, as denúncias também podem ser anônimas, e o sigilo das informações é garantido, quando solicitado pelo demandante.
Aplicativo no celular
Outra maneira de encaminhar denúncias sobre violência é através do aplicativo Proteja Brasil, que está disponível em português, inglês e espanhol e pode ser baixado gratuitamente na Apple Store e no Google Play.
A partir do local onde o usuário está, o app indica telefones, endereços e os melhores caminhos para chegar até delegacias especializadas, conselhos tutelares e organizações que ajudam a proteger crianças e adolescentes da violência nas principais cidades brasileiras.
O aplicativo ainda classifica oito tipos de violações de direitos: trabalho infantil, violência física, violência psicológica, violência sexual, discriminação, tortura, tráfico de pessoas e negligência e abandono.
(Estadão Conteúdo/ATUAL)