Da Redação
MANAUS – Trabalhadores de empresa que presta serviços de limpeza para a Ufam (Universidade Federal do Amazonas) promoveram protesto na manhã desta quinta-feira, 28, contra o atraso no pagamento de salários. Eles afirmam que estão há dois meses sem receber.
O presidente do Sintesam (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas), Francisco Viana, disse que a falta de pagamentos atinge aproximadamente 280 trabalhadores e que procurou o setor de pagamentos da universidade, mas não foi atendido.
“O chefe de gabinete nos levou até o setor de pagamento, mas não foi possível conversar porque os departamentos estavam reunidos e o chefe desse pagamento, responsável pelos pagamentos, também estava nessa reunião. Hoje está terminando o segundo mês e eles estão todos em uma aflição muito grande. Porque são pessoas de baixa renda que a maioria deles paga aluguel e os donos dos locais estão cobrando”, afirmou Francisco Viana.
O gerente administrativo da empresa ADAP, Jorge Barroso, disse que o atraso é de apenas um mês, referente a janeiro deste ano, e que “é normal” a empresa atrasar pagamentos de salários. “Quem trabalha com licitações é perfeitamente normal (o atraso) devido à mudança de governo, a virada de ano. Estamos somente com o salário de janeiro atrasado”, afirmou.
A assessoria da Ufam considerou que não houve um protesto dos trabalhadores, mas garantiu que o pagamento deve ser depositado na conta dos funcionários até esta sexta-feira. Confira a nota na íntegra.
Não houve protesto, mas uma tentativa de três representantes dos trabalhadores da empresa mencionada de falar com o reitor, na manhã desta quinta-feira. Como o professor Sylvio Puga estava em cumprimento de agenda externa, obviamente, não teve como recebê-los. Eles foram atendidos pela chefia de gabinete, para quem deixaram os números de telefone para agendamento, possivelmente, ainda hoje. No mais, o que de mais importante foi feito. O pagamento está liberado e deverá constar na conta da empresa até amanhã. Informamos que dependíamos da liberação de recursos por parte do governo federal para sanar a pendência.
(Colaborou Patrick Motta)