Da Redação
MANAUS – Apesar de o Governo do Amazonas anunciar que vai pagar a data-base e progressões horizontais e verticais aos servidores da educação, o reajuste oferecido nesta sexta-feira, 22, em reunião com a categoria ainda será objeto de discussão em assembleia geral dos professores.
A informação é do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas). A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, mas o governo do Estado só ofereceu 3,93%.
A decisão do governo será levada para a assembleia geral da categoria, que vai acontecer na próxima quarta-feira, 27. “Vamos levar para a categoria. Estamos aqui para ouvir a contraproposta. É nosso papel. Mas quem decide o que fazer é a categoria, em assembleia geral”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Além do reajuste salarial, o Sinteam reivindica outros pontos de pauta, entre eles, o aumento do vale alimentação, vale-transporte para todos os trabalhadores, reajuste do auxílio-localidade, extensão do plano de saúde para aposentado e progressões horizontais e verticais.
O secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, informou na reunião que o Estado já ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e está impossibilitado de dar reajuste além da reposição da inflação.
O secretário da Seduc, Luiz Castro, disse que as demais pautas serão debatidas ao longo do ano e que terá como garantir as progressões horizontais e verticais, o vale-transporte e vai se empenhar em deixar “mais justo” o auxílio-localidade, a que os trabalhadores do interior têm direito mas está congelado há 30 anos em R$ 30.
De acordo com Luiz Castro, a progressão horizontal somada com a reposição da inflação chega a 5,2% de reajuste. Já a progressão vertical pode chegar a 55,2% em caso de mestrado.