Três dos seis secretários extraordinários estão tentando mostrar serviço para a opinião pública após receberem uma enxurrada de críticas nas redes sociais por receberem uma remuneração de R$ 221 mil ao ano sem ter trabalho específico. Mulher do delegado da PF Wesley Aguiar, a advogada Ana Paula Machado Aguiar, chamou, esta semana, a imprensa para dizer que anda trabalhando muito à frente da AADES (Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico e Social) e que está executando projetos de captação de recursos para o Estado com a promessa de apresentá-los até o fim deste ano. Outro extraordinário do governador José Melo (Pros) que está correndo atrás do prejuízo é o procurador de Justiça licenciado Francisco Cruz, que conversou, nesta semana, com o presidente da Assembleia Legislativa, Josué Neto (PSD), para ensaiar uma parceria no acompanhamento dos projetos do Executivo enviados à Casa. Já o secretário extraordinário Mario Jumbo Aufiero tem se reunido pelo menos duas vezes na semana na Comissão Conjunta do Estado/Município para a Organização do Torneio Olímpico de Futebol Rio 2016. Ainda resta saber o que estão fazendo o ex-prefeito Amilton Gadelha, que representa o DEM; Auxiliadora Abrantes Pinto, que representa o PSD; e Fernando Figueiredo Prestes, o filho da presidente do TJAM, Graça Figueiredo, que completam o quadro de secretários extraordinários do governador.