Por Iolanda Ventura, da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que quem ocupa cargo comissionado pode ser trocado caso não atenda a missão. Wilson Lima não citou nomes ao responder indagação sobre troca de secretários em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (4) em solenidade para anunciar a ampliação do Projeto RespirAR, de reabilitação dos pacientes de Covid-19.
Lima informou na tarde desta terça-feira (3) a troca de comando na SSP (Secretaria de Segurança Pública), Seduc (Educação), Sead (Administração) e PGE (Procuradoria Geral do Estado).
“Num time você tem que estar mudando o tempo todo. Quem assume um cargo comissionado tem que entender que a qualquer momento, quando não corresponder com a atitude ou com a missão, ou por uma situação ou por outra, pode ser substituído”, disse.
O governador disse que as alterações são para melhoria dos serviços públicos. “Então, todo mundo que é secretário, seja do governo do Estado ou da Prefeitura, está passível de ser substituído para que a gente possa ter uma melhora no desempenho das ações para atender a população”.
O general de Exército Carlos Alberto Mansur assume a SSP no lugar de Louismar Bonates, que gerou impasse no governo quando o vice-governador Carlos Almeida Filho tentou exonerá-lo. Maria Josepha Chaves, conhecida como Kuka Chaves, fica na Seduc no lugar de Luis Fabian Barbosa, que foi remanejado para o cargo de secretário de governo.
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Fabrício Cyrino Barbosa ficou na Sead no lugar de Inês Simonetti, que já tinha pedido exoneração para acompanhar o esposo, Beto Simonetti, que disputa a presidência nacional da Ordem dos Advogados do Brasil. Giordano Bruno da Cruz assume a PGE no lugar de Jorge Pinho.