MANAUS – Ao comandar a Comissão Especial da Reforma da Previdência, o deputado federal Marcelo Ramos (PR-AM) assume uma missão espinhosa. Ao mesmo tempo em que atrai para si a atenção da imprensa e de grupos contra e a favor do projeto, o que pode projetá-lo como uma nova liderança na Câmara, também carregará o peso dos efeitos negativos que o resultado a ser apresentado pela comissão pode acarretar.
Dependendo da condução da reforma, Ramos pode acumular dividendos eleitorais. Um desgaste político também é possível, caso a comissão decida manter as propostas do governo na íntegra. A presidência da comissão, portanto, é uma faca de dois gumes. Ramos diz que espera dar orgulho ao eleitor amazonense. Só saberá se correspondeu quando disputar a próxima eleição.