As eleições acabaram ano passado, sendo eleito como presidente da República Jair Messias Bolsonaro, para os mais de 57 milhões de brasileiros ou 55,13% dos que votaram, Bolsonaro possui as melhores propostas e projetos para os próximos 4 anos à frente do Governo Federal. Assim, os eleitores dos candidatos derrotados, devem aceitar isso, pois, o “mito”, ele sim, é o presidente de todos os brasileiros.
Estamos acompanhando nos últimos dias uma luta entre esquerda e direita, e até entre direita e extrema direita, para tanto, não são apenas os apoiadores do presidente Bolsonaro que estão convocando para as manifestações deste domingo, 26, mas também pessoas de bem, a sociedade organizada, convidam a participar da festa democrática em apoio ao Brasil, queremos o fortalecimento das instituições e o crescimento de nosso País.
Todo cidadão minimamente instruído politicamente, é ciente que o Brasil atravessa uma crise em diversos setores, como na segurança, saúde, educação e econômico, no entanto, a maior crise no País é a moral e ética. É inaceitável, que os adeptos a cleptocracia, tentem incutir os problemas existentes ao atual governo, como se nada de errado houvesse ocorrido em governos passados. Portanto, devemos refletir: qual o papel da sociedade organizada no jogo de forças dos Poderes?
O cidadão começou a entender que seu poder não deve apenas ser exercido por meio de seus representantes eleitos, que pode influenciar diretamente na criação de uma nova sociedade e, principalmente, esse pequeno grupo de pessoas (Congresso Nacional) responsáveis pela criação do conjunto de lei que nos regem, devem seguir, alterar e se moldar pelos interesses da coletividade, não mais por seus interesses individuais e obscuros. Os políticos devem se submeter à vontade popular.
E quais as pautas que serão defendidas na manifestação do próximo domingo? Três assuntos são unânimes: a aprovação da reforma da Previdência, do pacote anticrime do Ministro Sérgio Moro e a votação da Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa e perde a validade em 3 de junho.
Fica claro que não se pretende demonizar o Congresso, muito menos hostilizar os políticos, apenas lembra-los que o cidadão, assim como Aristóteles, não aceitará mais qualquer um na política, este deve ter ética e visar o interesse coletivo. Na democracia o poder vem do povo.
Os poderes devem ser harmônicos, independentes e éticos. Não se deseja qualquer tipo de limitação ao Legislativo, no entanto, o Congresso deve agilizar as pautas, com aprovação de projetos prioritários para o crescimento do País, e o sucesso político da nação.
Não podemos mais, apenas criticarmos implacavelmente os políticos, repetindo o clichê de que todo político é bandido e só defende os próprios interesses. Historicamente, propiciar instabilidade política é a chave para conquistar mais poder, muitos políticos sabem disso e fomentam instabilidades propositalmente para obter benefícios. Esse conflito de interesses é a mola propulsora para as manifestações.
Os problemas que impedem nos tornarmos uma país de primeira linha, são solúveis. Para isso, se faz necessário a conscientização política do brasileiro, acrescida de uma nova geração de representantes políticos capazes de entender e atender a uma sociedade cada vez mais ativa na coisa pública.
Essa sociedade que estará nas ruas domingo, exige mudanças estruturais, e somente com um ciclo reformista e o rompimento com a velha forma de fazer política, avançaremos na implantação eficiente de políticas públicas nos setores essenciais.
O papel central dos movimentos que estão organizando as manifestações é conscientizar a sociedade em geral de que o político são nossos representantes e devemos cobra-los que se posicionem favoráveis as pautas aprovadas pelo cidadão.
A sociedade está se posicionando a favor não apenas do Presidente da República, mas pela estabilidade do País. Estamos defendendo o futuro de nossa nação e não podemos ficar em cima do muro, a democracia permite defendermos nossos ideais.
Neutralidade na política não existe. O que existe é omissão. Vamos juntos! Pois somos muitos, e nossa união demonstrará que o cidadão não mais retornará para o estado de inércia política.
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