Da Redação
MANAUS – Em janeiro, a indústria amazonense cresceu 5,2% em relação a dezembro de 2018, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Foi a taxa mais elevada entre todos os Estados. A média móvel trimestral para a indústria foi de 0,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2019 frente ao nível do mês anterior.
Nove locais apontaram taxas negativas, com destaque para Pernambuco (-1,9%), Espírito Santo (-1,7%), Região Nordeste (-1,6%), Bahia (-1,6%) e Mato Grosso (-1,1%). Por outro lado, Goiás, com crescimento de 2,2%, obteve o avanço mais elevado em janeiro de 2019.
Na comparação com janeiro de 2018, o setor industrial caiu -10,5% em janeiro de 2019. Vale citar que janeiro de 2019 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior (22). Amazonas (-10,5%) e Mato Grosso (-9,2%) assinalaram os recuos mais intensos, pelas quedas observadas nos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de soja e óleo de soja em bruto) e produtos de madeira (madeira serrada, aplainada ou polida), no segundo.
Das 10 atividades pesquisadas no estado, sete tiveram desempenho negativo no mês de janeiro, todas com quedas significativas: impressão (-63,7%); máquinas e equipamentos (-38,7%); máquinas e aparelhos elétricos (-35,3%); borracha e plástico (-25,3%), e entre outros.
No acumulado nos últimos 12 meses, a indústria amazonense avançou 1,2% em janeiro de 2019, mas permanece perdendo ritmo desde julho de 2018 (11,0%). Lembrando que o crescimento da indústria local no ano passado foi de 4,7%. Em janeiro, o acumulado dos últimos 12 meses para os estados, colocou o Amazonas na sétima posição entre os 14 locais pesquisados no país. A liderança no primeiro mês do ano ainda pertence ao estado do Pará (8,2%). Enquanto que o estado de Goiás ocupa a última posição (-4,2%).