Da Redação
MANAUS – A FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas)) registrou mais 156 novos casos de coronavírus (Covid-19) no Amazonas em 24 horas, segundo consta em boletim divulgado na tarde deste domingo, 12. São 1.206 pacientes infectados no estado, dos quais 813 estão em isolamento domiciliar – 67,41% do total. Entre as mortes investigadas, nove foram confirmadas por coronavírus, entre as quais dois indígenas dos municípios de São Paulo de Olivença e Tabatinga, a terceira foi do médico Altamir Bindá, 64, em Manaus.
Do total de casos no Amazonas, 1.053 são na capital e 153 no interior do estado. O maior número de casos está em Manacapuru (87), em seguida vem Iranduba (13), Itacoatiara (11), Parintins (11), Santo Antônio do Içá (7), São Paulo de Olivença (5), Tabatinga (4), Anori (3), Tonantins (3), Careiro da Várzea (2) e Presidente Figueiredo (2). Cinco municípios têm um caso cada: Boca do Acre, Careiro Castanho, Manicoré, Novo Airão e Tefé.
Isolamento e internação
Entre os casos positivos do novo coronavírus, há 193 internados, sendo 111 em leitos clínicos e 82 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública (45) e da rede privada (37). Há, ainda, outros 406 pacientes suspeitos internados, que aguardam a confirmação do diagnóstico. Desses, 351 estão em leitos clínicos (100 na rede privada e 251 na rede pública); e 55 estão em UTI (30 na rede privada e 25 na rede pública).
O número de pacientes recuperados, que estão fora do período de transmissão do vírus, subiu para 138.
Mortes
Mais nove mortes por Covid-19 foram confirmadas pela FVS, totalizando 62 no Amazonas. Do total confirmado, seis foram de pacientes de Manaus, dos quais quatro estavam em unidades privadas de saúde. Uma morte foi no município de Parintins, uma mulher de 85 anos que tinha hipertensão e cardiopatia e morreu no dia 6 deste mês de abril.
Outros dois pacientes provenientes do interior também tiveram Covid-19 confirmado. Um indígena da etnia Kokama, de 44 anos, que não tinha relato de comorbidade, veio de São Paulo de Olivença para Manaus onde recebeu assistência, mas não resistiu e morreu no dia 9 de abril. Outro indígena com diagnóstico confirmado, de 78 anos e com histórico de hipertensão e cardiopatia, também não resistiu e morreu nesse sábado, 11.
Em Manaus, os óbitos confirmados foram do médico, que não tinha histórico de comorbidades e foi atendido em uma unidade de saúde privada; quatro homens, de 47, 48 e 71 anos, que também não tinham histórico de comorbidades; um de 83 anos sem histórico de comorbidade e que foi atendido na rede privada; e um homem de 45 anos, com histórico de obesidade e cardiopatia, que também foi atendido em uma unidade da rede privada.