Da Redação
MANAUS – A eleição suplementar ao Governo do Amazonas é um teste para a Justiça Eleitoral, disse o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes. “Estamos satisfeitos com esse trabalho. É um teste que estamos fazendo. Um experimento institucional, inclusive de aplicação de um modelo que a Justiça Eleitoral vinha valorando, que é a ideia de, em caso de cancelamento das eleições, fazer-se eleições diretas e não mais no modelo das eleições indiretas ou também no modelo do segundo lugar, que gerava tantos problemas”, declarou o ministro.
Mendes defende a aplicação da lei estabelecida pela minirreforma política, que determina eleição direta em vez da indireta. “Uma decisão inicialmente tomada pela Justiça Eleitoral e depois referendada pelo próprio Congresso Nacional nessa minirreforma política (2015). Podemos avaliar o bom preparo da Justiça Eleitoral, de sua burocracia, dos seus servidores e dos seus dirigentes com esse tipo de trabalho”, afirmou.
Conforme Mendes, “um verdadeiro mutirão institucional foi realizado com esse trabalho todo integrado e com as peculiaridades do Estado do Amazonas – dimensão continental, dificuldade de deslocamento, logística especial”. “Tudo isso está sendo feito de maneira adequada”, disse.