Da Redação
MANAUS – Nesta sexta-feira, 5, acontece a primeira reunião com membros e suplentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Combustíveis, na Aleam (Assembleia Legislativa do Amazonas).
Em discurso nesta quinta-feira, 4, a presidente da CPI, deputada Joana Darc (PR) convocou o Ministério Público, Polícia Federal e órgãos de defesa do consumidor, para apresentar o roteiro de atividades dos 120 dias de trabalho da comissão, que investigará alinhamento de preços nos postos de combustíveis e distribuidoras.
A deputada esclareceu que a CPI não vai diminuir o preço do combustível, como algumas pessoas pensam. Os deputados querem informações sobre a composição dos combustíveis e o alinhamento de preços.
“Esses novos tempos exigem de nós total transparência. Na CPI vamos ser éticos e transparentes, para que tenhamos um trabalho exemplar e darmos um direcionamento. Porque a CPI faz isso: dá um direcionamento para que o Ministério Público faça o seu posicionamento”, afirmou Joana Darc, que também se referiu a uma proposta de CPI na CMM (Câmara Municipal de Manaus), que ainda não conseguiu as assinaturas exigidas.
Joana Darc repudiou as declarações do vereador Coronel Gilvandro de que renuncia ao seu mandato caso a CPI tenha alguma ação efetiva na diminuição do preço da gasolina nos postos de Manaus.
A deputada garantiu que “a notinha de jornal” é mais um motivo para ela lutar pela CPI da Aleam e que cobrará a renúncia do vereador e disse que o vereador está “colocando em descrédito o trabalho de 24 deputados e deputadas”.
Autor da proposta da CPI, o deputado Álvaro Campelo (PP) elogiou Joana Darc e também falou sobre os objetivos da comissão.
“É para que o consumidor possa escolher. O que hoje acontece com essa ação orquestrada, é imoral. Com relação a preços, vivemos numa economia de mercado. A CPI não pode dizer que vai baixar preços, mas vai ver se existe cartel, essencialmente esse é o objetivo principal”, disse Álvaro Campelo.
Além da presidente Joana Darc, a CPI é composta dos seguintes membros titulares: Alessandra Campêlo (relatora), Abadala Fraxe (Podemos), Álvaro Campelo e Fausto Júnior (PV).