A proposta do Governo Melo de aumento em 2% da alíquota de ICMS de vários produtos (entre eles, gasolina, diesel e TV por assinatura) vai à votação nesta quarta-feira (22) na ALEAM (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) sem apoio homogêneo da base como era o comum no início do governo, antes dos rachas do final do ano passado. O ICMS é o imposto sobre circulação de mercadoria e serviços. Desta vez, deputados demonstraram divisão de opinião porque o voto em medida impopular – aumento de imposto em produtos que impactam diretamente a vida dos eleitores – pode custar caro em ano pré-eleitoral.
Propaganda negativa
Além disso, empresários do setor do comércio fizeram circular propagandas negativas associando a medida aos parlamentares antes mesmo da votação. Ontem, ao menos sete votos contrários à proposta eram dados como certos, entre os quais, os de deputados da base.
À francesa
Outro problema é que o governador José Melo (Pros) não quis fazer concessões na propostas. Quer a mesma aprovada da maneira como enviou à ALEAM. A intransigência pode fazer com que deputados da base, para evitar o confronto, fujam da votação ou se abstenham.
Governo Melo vai aumentar alíquota de ICMS para turbinar fundo gerido pela primeira-dama