MANAUS – O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) discute a possibilidade caracterizar o abuso de autoridade religiosa nas eleições. Está mais do que na hora de as autoridades tomarem providência contra esse mal que afeta o processo eleitoral brasileiro.
O ministro Edson Fachin entende que “o sentido da legitimidade eleitoral é violado quando uma autoridade religiosa realiza uma espécie de extorsão do consentimento, fazendo com que haja um direcionamento abusivo para uma determinada candidatura”. E que por isso, “é possível reconhecer o abuso de autoridade”.
Já faz tempo que líderes religiosos passaram a assumir a função de cabo eleitoral de candidatos quando eles mesmos não são os candidatos, em todas as eleições Brasil afora.
A autoridade religiosa tem um peso importante no processo eleitoral, porque grande parte dos fieis são seguidores de suas ideias. Quando um líder religioso declara voto a determinado candidato, essa declaração pode significar mais do que simples indicação.
Mas muitos vão além da declaração de voto, e chegam a fazer discursos em defesa de determinadas candidaturas, inclusive apresentando os postulantes como enviados de deus.
A confusão da política partidária com a religião no grau que lideranças religiosas passaram a adotar nos últimos tempos não apenas corrompe o processo eleitoral, mas, como opina o ministro Fachin, desequilibra a disputa.
O voto do ministro no processo que tramita no TSE vem sendo duramente criticado por lideranças evangélicas e advogados que as defendem. Acusam a proposta de Fachin de violar a liberdade religiosa.
A discussão está só começando, mas é extremamente necessária. O Congresso Nacional não pode se omitir. Uma reforma na lei eleitoral para conter os abusos é necessária.
É uma vergonha Nacional que temos estes corruptos nas lideranças mas DEUS está voltando pra nos buscar e estes enganadores vão ficar se não fizerem nada pra mudar estas leis e seguirem as leis do SENHOR JESUS CRISTO estejam preparados pois ele está à porta .Amém