Médicos de cooperativas que atendem nos prontos-socorros e nas maternidades do Estado informaram à coluna que foram orientados por dirigentes da Susam a cortar 10% do valor que é cobrado pelos serviços ao Estado por mês. A redução influenciará, segundo os profissionais, diretamente no atendimento à população já que haverá diminuição no número de médicos especialistas e generalistas por turno e também nas horas trabalhadas nas unidades de saúde. A reunião entre eles ocorreu na primeira semana de maio deste ano e só veio à tona, agora, porque os médicos tentavam uma renegociação, mas não tiveram sucesso. A meta de reduzir gastos das cooperativas atende uma ordem do governador José Melo (Pros). O estranho é que o mesmo governador prometeu que, independente da crise, não cortaria os serviços essenciais prestados à população.