Da Redação
MANAUS – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), afirmou na tarde desta sexta-feira, 14, que os ataques à Zona Franca de Manaus são resultados da dificuldade do Brasil em reconhecer a importância das atividades econômicas realizadas pela capital amazonense.
“Eu diria, eles são muito tapados, são muito obscuros, muito alienados quando se trata de reconhecer o trabalho que aqui se faz”, disse Arthur Neto.
Segundo o prefeito, a Zona Franca de Manaus precisa de reformas profundas para que as atividades econômicas não sejam comprometidas.
“Estamos no meio da Floresta Amazônica. Somos uma metrópole difícil de ser entendida pelo Brasil. O país tem dificuldade de nos entender. A Zona Franca de Manaus precisa de reforma, não de ataques para desaparecer. Ela precisa de reformas profundas porque alguns polos estão em situações muito difíceis, e nós precisamos de polos para animar a economia que mantém a floresta em pé”, disse Arthur Neto.
O discurso do prefeito Arthur Neto ocorre em meio às discussões sobre os benefícios concedidos às empresas que atuam na fabricação de concentrados na Zona Franca de Manaus.
Insegurança jurídica
Recentemente, o presidente do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, afirmou que a insegurança jurídica é uma das principais questões enfrentadas pelas empresas que atuam na ZFM.
O presidente do Cieam também afirmou que as constantes mudanças em premissas que norteiam as obrigações e incentivos das empresas do Polo Industrial de Manaus, por exemplo, geram dúvidas em novos investidores na região.
“Isso não pode mudar com a velocidade que se tem visto nos últimos anos. Todo ano tem surpresa alteração e essa alteração sempre vem apenas de um lado. É um contrato que não tem garantia de que ele vai ser cumprido da forma de quando você assinou”, armou Périco.
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