Da Redação
MANAUS – O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que há limitações das forças de segurança e que não dispõem de efetivo na quantidade necessária para fiscalizar todos os pontos da cidade simultaneamente e em tempo integral caso a Justiça ordene lockdown no estado. Lima disse que será necessário dividir responsabilidades com órgãos de todas as esferas. O isolamento total foi solicitado pelo MP-AM (Ministério Público do Amazonas).
“Nós temos um sistema, que inclusive foi fornecido por uma companhia aérea, que mostra pontos da cidade em que há aglomerações. Então, a polícia vai lá e tem atuado pontualmente nessas situações. Mas aí, o que vem acontecendo em alguns casos? A Polícia vai lá, fecha o estabelecimento de manhã, quando é a tarde ele volta a funcionar, e isso nos preocupa muito porque a polícia tem um efetivo reduzido, não só por conta do déficit que é histórico, todo mundo sabe, mas também pelo afastamento daqueles policiais que foram atingidos pela Covid, e isso tem sido um grande desafio para gente”, argumentou o governador.
Para otimizar a fiscalização, o governo usa policiais civis, militares, bombeiros e agentes do Detran.
“O que eu defendo é uma modelagem nesse processo em que a gente aumente a rigidez do isolamento social, mas preserve alguns serviços que não podem parar, como por exemplo os supermercados, farmácias, indústrias, principalmente as indústrias que trabalham com a fabricação de insumos e outros equipamentos, que são fundamentais para o combate à Covid. Esses não podem parar”, disse Lima em entrevista na TV, nessa quarta-feira, 6.
O governador disse que as ações de fiscalização têm priorizado um trabalho de conscientização, mais educativo sobre a necessidade de fazer um isolamento social.
“Na segunda-feira, inclusive, nós começamos a fazer um trabalho muito efetivo no centro comercial, fechando com barreiras físicas algumas ruas e impedindo o acesso das pessoas. Também colocamos campanhas com apelo mais forte nos veículos de comunicação para que as pessoas tenham consciência da gravidade que é a questão da pandemia”, ressaltou.
Chama o Exército pra fiscalizar! Ou os recos só servem pra passar cal nas árvores?