Da Redação
MANAUS – Método mais eficaz para prevenir doenças, a vacina é eficiente também no funcionamento do metabolismo humano. A imunização, explica a diretora da Clínica Vacinar, médica Amanda Alecrim, protege não somente a pessoa que toma a vacina, mas toda a comunidade porque reduz as possibilidades de surtos e epidemias.
A vacinação, segundo Alecrim, é uma das medidas mais importantes e seguras de proteção contra doenças, considerada como um dos maiores avanços da saúde preventiva de todo o mundo. No Dia Nacional da Imunização, nesta sexta-feira, 9, a médica alerta os pais para vacinar os filhos. Amanda cita o caso da varíola, que no final da década de 70 matou 300 milhões de pessoas e que foi erradicada graças a uma vacina. Assim como a poliomelite, que causa paralisia infantil, e que está praticamente eliminada, e o sarampo, sobre o qual não há mais registro no continente americano.
No caso do sarampo, a médica lembra que, por causa da baixa adesão à vacinação, o continente europeu está vivenciando, atualmente, surtos da doença. Em função disso, a vacinação contra sarampo passou a ser recomendação/exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para os que viajarão para a França. Amanda ressalta, ainda, que doenças graves, como tuberculose, meningite e hepatite B são evitadas com a vacinação.
Amanda Alecrim disse que, ao entrarem no organismo, as vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir os anticorpos necessários para protegê-lo contra os agentes infecciosos (vírus e bactérias) causadores das doenças. Conforme a especialista, todas as vacinas disponibilizadas no País são seguras e eficazes. “As vacinas que chegam à população são antes submetidas a uma série de estudos e testes, que seguem critérios rígidos e embasamento científico. Além disso, passam pelo controle da Anvisa, antes de serem liberadas para uso”, disse.
A vacinação, alerta a médica, é a maneira mais eficiente de se proteger contra as doenças. Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a imunização evita cerca de dois milhões de mortes por ano, no mundo. “Quanto mais pessoas estão imunizadas, maiores as chances de uma proteção coletiva contra as doenças”, frisou.