Da Redação
MANAUS – A Susam (Secretaria de Saúde do Amazonas) negou, em nota, que tenha havido superfaturamento na compra de respiradores, conforme denúncia do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas). Segundo a Susam, a aquisição foi feita dentro da lei e os documentos estão disponíveis no Portal da Transparência. A Susam não diz se afastará a secretária Roseane Papaiz, segundo recomendou o TCE.
O Tribunal alega que houve sobrepreço na compra dos equipamentos que custaram R$ 2,9 milhões ao preço de R$ 128 mil cada, quando o valor médio no mercado era de R$ 57 mil.
Confira a nota da Susam na íntegra.
A Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam) esclarece que não houve superfaturamento na compra de respiradores para atender pacientes com Covid-19.
Os processos de compra foram feitos de forma totalmente transparente, tudo seguindo conforme determina a lei.
Todos os documentos, desse e demais processos, de compras de bens e serviços da Susam estão disponíveis no Portal da Transparência.
A Susam esclarece, ainda, que foi criada uma comissão interna de sindicância para apurar informações necessárias que possam esclarecer qualquer dúvida dos órgãos de controle. Todo o processo também é acompanhado pela Controladoria Geral do Estado (CGE), que instituiu comissão especial para auditar o uso de recursos públicos na aquisição de bens e serviços para enfrentamento da pandemia.
De igual modo, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) possui, desde o início de maio, uma comissão que atua junto à Susam e tem feito acompanhamento dos procedimentos de compra.