Da Redação
MANAUS – A paralisação das atividades dos professores da rede estadual de ensino completou uma semana nesta segunda-feira, 22, sem acordo com o governo do Estado. Os trabalhadores da Educação reivindicam 15% de reajuste salarial e afirmam que manterão a greve até receberem uma contra proposta maior que os 3,93% anunciados pelo governador Wilson Lima (PSC). Lima alega estar impedido de conceder um índice maior devido à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Na manhã desta segunda-feira, dezenas de professorem participaram de protesto promovido pelo Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) próximo a Ponte Rio Negro, que liga Manaus à Iranduba. Eles bloquearam trecho da rua de acesso a ponte para exibir placas e cartazes pedindo apoio. De lá, os servidores seguiram para a sede do governo, na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste de Manaus, para pressionar por negociação.
A Secom (Secretaria de Estado de Comunicação) não informou se o governador Wilson Lima vai receber os representantes dos sindicatos.
Frentes de paralisação
O Sinteam é um dos representantes dos trabalhadores da Educação no Estado. A Asprom (Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus) é outra entidade representativa e reivindica o mesmo percentual de 15%, mas não participa de manifestações e negociações em parceria com o Sinteam.
No último sábado, 20, a Asprom divulgou comunicado em rede social convidando professores para concentração em frente a sede do governo a partir das 8h desta segunda-feira para cobrar a contraproposta que foi “prometida” pelo secretário de Estado de Fazenda, Alex del Giglio, em reunião na última quarta-feira, 17. Do outro lado, o Sinteam publicou na sexta-feira, 19, comunicado nas redes sociais convidando professores para outro protesto na Ponte Rio Negro.
Situação semelhante ocorreu na última quarta-feira, 17, quando o Sinteam promoveu protesto em frente à sede da Seduc (Secretaria de Estado de Educação), no bairro Japiim, zona sul de Manaus, no mesmo horário em que a Asprom realizava protesto em frente à sede do governo, na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste de Manaus. Na ocasião, apenas representantes da Asprom foram recebidos na sede do governo.
(Colaborou Patrick Motta)