MANAUS – A greve dos professores foi o segundo teste de governabilidade de Wilson Lima no Governo do Amazonas, após a crise na saúde, ainda não totalmente debelada. O governo adotou postura firme de não ceder às reivindicações dos trabalhadores pelo índice de 15% de reajuste salarial, mas afrouxou um pouco a corda e apresentou proposta de 4,74% ante os 3,93% anteriormente oferecido.
Ainda não é possível saber o desgaste político sofrido pelo governador nas duas maiores categorias de servidores públicos do Estado. Certeza mesmo é que popularidade e confiança conquistadas em eleição se dissolvem rápidas quando não usadas com habilidade para administrar crises públicas.