Um governante que precisa cortar as despesas da máquina pública necessitaria, em tese, analisar, em primeiro lugar, o que afeta diretamente a população que confiou a ele a responsabilidade de comandar uma cidade, estado ou nação; verificar se esses cortes podem colocar em risco a vida de pessoas, entre elas crianças, que nada têm a ver com os erros de gestores públicos que gastam mais do que podem e não se previnem para momentos de crise, um procedimento básico em qualquer tipo de administração. No governo de José Melo, o cidadão parece não ser uma de suas principais prioridades. Quando se vê a reserva de meio milhão para serem gastos com ligações telefônicas em uma secretaria, como a Casa Civil, R$ 4,7 milhões para manutenção de sistemas de informática, gastos exorbitantes com realizações de eventos, e, por outro lado, confirma-se o corte de plantões médicos em hospitais infantis, mostram quais são as reais prioridades do governador do Amazonas.