Do ATUAL
MANAUS – Quatro homens foram presos em quatro estados em operação conjunta da Polícia Civil por rinha de galo. A deputada estadual do Amazonas Joana Darc (União Brasil) alega que foi ameaçada pelos suspeitos nas redes sociais. As ameaças, segundo a parlamentar, tinham conotação de morte e mensagens de ódio ao filho dela, uma criança com Síndrome de Down.
Foram presos Petrus Cartaxo Araújo Sobrinho, conhecido como “Pisca”; Dionedio Conrado da Silva (presidente da Associação dos Criadores, Preservadores e Expositores de Aves da Raça Mura do Estado do Amazonas), Miller Kalil, e Jeberson Nunes de Sousa Carvalho (proprietário do imóvel disponibilizado para a rinha). As prisões ocorreram no Amazonas, Paraíba, Minas Gerais e Roraima.
Petrus foi preso em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB). Segundo o inquérito policial, ele foi investigado por suspeita de incitação ao ódio, apologia ao crime, injúria, ameaça, calúnia, perseguição e violência psicológica contra a mulher.
A prisão de Miller Kalil ocorreu em Valadares (MG). Ele aparece em vídeo divulgado em suas redes sociais oferecendo rifa de um galo dos torneios de rinha de âmbito nacional pelo valor de R$ 0,80.
Dionedio Conrado foi detido em Manaus (AM). A Polícia Civil informou que ele é investigado por suspeita de associação criminosa, maus-tratos aos animais e exploração de jogos de azar. A que ele presidente, segundo a polícia, não possui registro nos órgãos competentes.
Gansolino foi preso em Boa Vista (RR) suspeito de associação criminosa, exploração de jogos de azar e maus-tratos a animais. Ele é dono de imóvel onde ocorreu rinha de galo desarticulada nos dias 26 e 27 de janeiro deste ano pelo Batalhão de Policiamento Ambiental do Amazonas (BPAmb).
A rinha funcionava no ramal do Pau Rosa, na BR-174. A rinha foi denunciada pela deputada Joana Darc, presidente da Comissão de Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Amazonas.
Na operação, 80 galos foram apreendidos e resgatados pelos policiais, resultando na detenção de 16 “rinheiros”.
Os organizadores das rinhas eram de Boa Vista (RR) e cobravam R$ 100 por pessoa para a entrada, com apostas mínimas variando de R$ 500 a R$ 20 mil. Também foram encontrados animais mortos no local.