AMAZONAS ATUAL
quarta-feira, 25 maio, 2022
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
AMAZONAS ATUAL
Sem resultados
Visualizar todos os resultados
Inicial zmanchete

Quadro de violência no Amazonas está longe de ser dos piores, diz Sérgio Fontes

23 de fevereiro de 2017
no zmanchete
0 0
0
CompartilharTweetEnviar

Por Rosiene Carvalho, da Redação

MANAUS – Na semana passada, o jornal Folha de S. Paulo apresentou dados que mostravam um aumento do número de homicídios no Amazonas nos primeiros dias de fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado e atribuía esse crescimento à fuga de detentos no início do ano e a liberação de presos do sistema carcerário do Amazonas, depois dos mutirões realizados pela Defensoria Pública, Ministério Público e Judiciário, após as chacinas de janeiro, que deixaram 64 mortos. Em entrevista ao ATUAL, o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, não contesta os números, mas diz que o crime é um fenômeno dinâmico e quase no fim do mês o quadro é outro: dos 80% de aumento no dia 11, data em que a Folha analisou os dados, o número de homicídios caiu para 4% no dia 21. Sobre a relação crime-soltura de presos, o secretário afirma que é indevida, porque não há elementos que possam comprovar tal afirmação. Fontes compara o número de homicídios registrados em janeiro de 2017 em Pernambuco e no Amazonas para dizer que a situação do Estado “está longe de ser uma situação das piores”. Sobre os inquéritos que apuram as mortes nos presídios em janeiro, o secretário diz que um está pronto, outro está em fase final de conclusão e o terceiro deve ser concluído em até dois meses. A seguir a entrevista concedida à jornalista Rosiene Carvalho, na sede da SSP-AM, na quarta-feira, 22.

ATUAL – Nós gostaríamos que o senhor comentasse os dados divulgados nacionalmente sobre o aumento da violência em Manaus até o início de fevereiro, principalmente o número de homicídios, e o que fez com que esses dados mudassem nos últimos dez dias.

SÉRGIO FONTES – Pois é… Como eu havia comentado, o crime é um fenômeno dinâmico, está em constante mudança. Nós terminamos o mês de janeiro com índices inferiores aos de janeiro de 2016, em que não houve nenhum problema. Se você retirar as 64 mortes do sistema prisional – que a Secretaria de Segurança não teve como intervir nesse processo –, nós tivemos uma diminuição de 11% em janeiro. Em números, em janeiro de 2016 foram assassinadas 90 pessoas; em janeiro de 2017 foram 80. Uma diminuição de 11%. O mês de fevereiro começou, de fato, com a criminalidade em alta, por vários motivos, inclusive, a questão do combate que se instalou entre duas facções aqui no nosso Estado e no Brasil inteiro. Então, de fato, quando a Folha de S. Paulo fez a sua reportagem, nós tínhamos 80% de aumento no mesmo período, mas é uma amostra muito pequena. Foi no dia 11 de fevereiro, então, havia só 11 dias. Então, nós saímos de 80 e poucos por cento de aumento e hoje, dia 21, com uma diminuição de 4%. O que aconteceu? Nós reunimos constantemente o sistema, e a gente percebeu, no começo de fevereiro, essa tendência de aumento e intensificamos [o policiamento] nas áreas vermelhas e nos horários em que estavam acontecendo esses homicídios. Com isso, conseguimos baixar para menos de 4%. Nós temos que acompanhar os números dia a dia. Isso significa que vamos terminar o mês de fevereiro com diminuição? Não! Eu espero, sinceramente, que sim. Nós vamos estar na rua, mas temos o carnaval. E basta que um dia eu tenha um desvio na curva, e a gente termina alto. Fazer segurança pública e viver cada dia com a sua agonia.

ATUAL – Esse aumento da criminalidade no início do mês está relacionado a uma repercussão de crise do sistema prisional que a gente ainda vive?

FONTES – Eu diria que sim. Seria ingênuo das forças de segurança pensar que a coisa parou naquele evento do começo do ano. Não. Nós temos as represálias, a possibilidade muito grande de o PCC atuar em vingança daqueles que foram mortos no dia 1° de janeiro. E isso tem ocorrido. Muitas execuções têm ocorrido fora. Mas com a polícia na rua, com inteligência e com muitas prisões de assassinos, nós conseguimos baixar. Pode-se dizer que está tudo sob controle? Não. Tem um equilíbrio tenso, que pode ser rompido a qualquer momento.

ATUAL – É correto fazer relação desse aumento de homicídios em fevereiro com a soltura de presos que estavam nas cadeias depois dos mutirões carcerários?

FONTES – É a teoria do “tostine”, você não sabe exatamente. A gente não pode descartar essa possiblidade, mas não temos nenhum elemento que possa garantir essa afirmação. Por isso que a afirmação da reportagem que você se referiu não é 100% verdadeira nesse aspecto. Ela trabalha com suposição. É possível que tenha aumentado por conta, mas não tem elementos para isso. E que elementos seriam esses? A gente prender egressos que foram soltos nesses últimos dias cometendo novos crimes. Nós não temos esse elemento. A gente não pode dizer que é isso, até porque pode ser também – e é uma possibilidade tão razoável quanto – a briga de quadrilhas extrapolando os limites do sistema prisional. Isso talvez seja até mais provável, porque tem ocorrido não só aqui como em outros Estados [Depois da entrevista, Sérgio Fontes disse que 80% dos homicídios são de pessoas ligadas ao tráfico de drogas].

ATUAL – Existem episódios no passado de picos de registro de homicídios em função de brigas de facções?

FONTES – Existem. Existe, por exemplo, um episódio que acho que você não esqueceu, que foi aquela chacina que ocorreu em 2015. Em um final de semana morreram 37 pessoas. Isso a gente tem que tomar cuidado. Na verdade, o sistema prisional precisava ser avaliado. Nós compreendemos a necessidade de uma reavaliação da população carcerária, e não podemos dizer, sob pena de estar cometendo um erro, que uma coisa tem necessariamente a ver com outra. Ou seja, o aumento da violência tem a ver com a soltura dos presos. Não podemos fazer essa afirmação.

ATUAL – Como está o número de fugitivos do sistema prisional no inicio do ano que foram recapturados?

FONTES – Em determinado momento, nós concentramos muito no seguinte: dos que fugiram nos primeiros dias do ano quantos foram recapturados? Nós paramos de fazer essa conta porque foragido é foragido. Então, começamos a somar todos os foragidos que foram recapturados e já estamos em quase 130 detentos que voltaram aos presídios.

ATUAL – Nessa conta o senhor leva em consideração também aqueles que não se reapresentaram depois de liberados para as festas de fim de ano?

FONTES – Não, foragidos… Foragidos de outras fugas, de outras cidades. Estamos contando com a ajuda da população. O telefone 181 é muito importante. Eu diria que a maior parte dessas prisões são decorrentes da atuação do cidadão comum, que passa a informação, através do 181 ou através do nosso WhatsApp que foi montado pra isso. Ainda temos em torno de 100 presos foragidos do início do ano para recapturar.

ATUAL – O senhor disse que foram abertos três inquéritos para apurar as mortes nos presídios. Como estão esses inquéritos? Qual a previsão de conclusão?

FONTES – O inquérito da Cadeia Pública [Raimundo Vidal Pessoa], das mortes ocorridas no dia 8 de janeiro, já está pronto. Eu ainda não recebi o relatório, mas tenho informação de que ele está pronto. O do Compaj, onde ocorreu a maioria das mortes e talvez fosse o mais difícil, também já está em fase final de conclusão. Mais uns 15 dias, 20 dias ele será concluído. O do [presídio] do Puraquequara é que está um pouco mais complicado por motivos que a investigação vai esclarecer, mas está um pouco mais atrasado. Eu tenho um pronto, um para aprontar e outro que está um pouco mais atrasado e precisa de um pouco mais de atenção.

ATUAL – Mas todos devem estar prontos em quanto tempo?

FONTES – No máximo em dois meses. Nós precisamos muito saber o que exatamente aconteceu naqueles dias do começo do ano.

ATUAL – As denúncias devem ser apresentadas em conjunto ou separadas por inquérito?

FONTES – Cada caso é um caso. Eu não posso falar pelo dono da ação penal, que é o Ministério Público. É ele que vai avaliar se, por exemplo, desmembra o Compaj, que teria muito mais gente indiciada. Mas eu não posso falar por eles. Eu diria que, em princípio, tenho três casos diferentes.

ATUAL – A conclusão dos inquéritos pode resultar em novas transferências de presos para fora do Estado?

FONTES – Sem dúvida alguma, sim.

ATUAL – O senhor poderia dar alguma indicação para as pessoas que ainda estão assustadas e ainda toma medidas por medo, principalmente quando veem esses dados novos da violência. O que as pessoas devem fazer por medida de segurança?

FONTES – A primeira coisa que elas devem fazer é aumentar seu senso crítico com relação ao que elas leem nas redes sociais. As redes sociais jogam tudo no mesmo balaio. A pessoa se sente insegura pelo que está acontecendo, por exemplo, no Espírito Santo. Ela abre e vê um monte de coisas acontecendo no Espírito Santo e tende a somatizar essa sensação de insegurança. O que eu quero dizer é que os nossos números – e números não mentem – estão aí pra qualquer um ver. Como é que a situação pode estar pior do que no ano passado? O que está pior é a sensação do cidadão. Ele liga a televisão, vê Natal; ele liga a televisão, vê Roraima; ele liga a televisão, vê o Espírito Santo; ele olha seu WhatsApp… Mas o que quero dizer pra ele é o seguinte: realmente há uma situação difícil na segurança pública, que não está passando por um momento fácil… Ontem, eu vi no Jornal Nacional uma informação que não sei se é verdade, mas creio que o Jornal Nacional tenha tomado o cuidado, de que no mês de janeiro deste ano morreram 479 pessoas assassinadas em Pernambuco. Olha esse número: 479, um aumento de 35% em relação a janeiro de 2016, lá em Pernambuco. Aqui, morreu, na minha opinião, um absurdo de gente – 90 pessoas – em janeiro de 2016, e, na minha opinião, morreu também um absurdo de gente em janeiro deste ano: 80 pessoas. Mas comparado com Pernambuco, que não teve a crise que tivemos, a nossa situação está longe de ser uma situação das piores. Nós estamos trabalhando muito. A determinação de todo o sistema, comandante-geral, delegado-geral deu para que os policiais administrativos vão para as ruas ainda está valendo.

Assuntos: AmazonasChacinaCompajhomicídiosmanausmortespresídiosSérgio Fontessistema prisionalviolência
CompartilharTweetEnviar
PUBLICIDADE

VejaNotícias

>Variedades

Netflix pode levar primeiro Oscar de Melhor Filme com ‘Ataque dos Cães’

9 de fevereiro de 2022
Com falta de moedas, lojistas de Manaus criam promoção para arrecadar trocados
>Economia

Com falta de moedas, lojistas de Manaus criam promoção para arrecadar trocados

27 de fevereiro de 2020
promotores antonio suxberger e andré epifânio respectivamente
>Dia a Dia

Promotores divergem sobre população armada: flerte com a violência e liberdade individual

22 de fevereiro de 2020
Alfredo Menezes e Carlos da Costa, na Suframa
>Política

Decreto de Bolsonaro não cria insegurança jurídica, diz superintendente da Suframa

21 de fevereiro de 2020
José Melo
>Política

José Melo pede à juíza redução do valor de fiança e retirada de tornozeleira

21 de fevereiro de 2020
Fabricantes de refrigerantes pressionar o governo a rever corte no subsídio para concentrados produzidos em Manaus (Foto: Idec/Divulgação)
>Economia

IPI de 8% só por 5 meses ‘gera instabilidade profunda para a ZFM’, dizem parlamentares

21 de fevereiro de 2020
Hospital 28 de Agosto tem serviço fornecido pelo toam (Foto: Divulgação)
>Dia a Dia

Susam quer passar o ’28 de Agosto’ para organização social a exemplo do ‘Delphina’

20 de fevereiro de 2020
zfm
>Economia

Súmula aprovada pelo STJ garante segurança jurídica à Zona Franca de Manaus

20 de fevereiro de 2020
Água a partir da umidade do ar e proteínas vegetais podem tornar Amazonas potência global
>Economia

Água a partir da umidade do ar e proteínas vegetais podem tornar Amazonas potência global

20 de fevereiro de 2020
Mouhamad chama delatoras de ‘doentes mentais’ e ‘mentirosas’
>Política

Mouhamad é condenado a mais 11 anos de prisão por desviar R$ 2,5 milhões da Saúde do Amazonas

19 de fevereiro de 2020
Exibir mais notícias
Próxima notícia
Tarifa alegórica

Tarifa alegórica

Amazonas perde para Amapá e Roraima em competitividade

José Melo se diz atento ao Paraguai

Na Justiça contra o aumento da passagem de ônibus

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

AMAZONAS ATUAL

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Navigate Site

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
  • Quem Somos

Siga-nos

Sem resultados
Visualizar todos os resultados
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Expressão
  • TV Atual
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Elias Cruz da Silva
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Nelson Azevedo
    • Pontes Filho
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Valmir Lima
  • Quem Somos

© 2021 Amazonas Atual Comunicação

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In