Por Felipe Campinas e Marcelo Moreira, do ATUAL
MANAUS – Trabalhadores da educação rejeitaram a nova contraproposta de reajuste salarial, de 14%, oferecida pelo Governo do Amazonas na sexta-feira (26), e decidiram manter a greve. Os servidores decidiram recusar a oferta em assembleia geral na manhã desta terça-feira (30).
O governo propôs pagar o índice de forma escalonada, sendo 8% agora e 6% somente em julho de 2024.
“A assembleia rejeita principalmente por não chegar ao percentual [25% exigido pelos trabalhadores] e por estar de forma parcelada. Nós vamos aos nossos zonais apresentar uma contraproposta ao governo”, disse Ana Cristina Rodrigues, presidente do Sinteam (Sindicato dos trabalhadores em educação do Amazonas).
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O governo havia prometido também efetivar as progressões por titularidade de forma imediata.
O secretário geral de Governo, Sérgio Litaiff, informou que seria feito estudo de impacto orçamentário sobre as progressões por tempo de serviço. O governo também prometeu instalar uma comissão de revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para discutir outras questões como o auxílio-localidade.
Ana Cristina informou que uma nova reunião com representantes do governo ocorrerá nesta quarta-feira (31), às 11h, para tentar um acordo.
Até seria possível negociar em 14%, se fosse feito integralmente. A proposta do governo é cínica: 8% de imediato, 6% em julho de 2024. Claramente uma forma de ludibriar os professores. Com essa proposta, que não é a ideal, muito longe de corrigir a defasagem de 4 anos, elimina também a reposição da data base de 2024. A verdade não está sendo dita de forma transparente. Clamamos aos meios de comunicação que façam seu papel de forma digna, assim como os magistrados que jogam na ilegalidade algo que é justo e legítimo. Não estamos pedindo favor ao governador, queremos apenas que ele cumpra as leis. Data base está na lei.
Infelizmente a corda quebra sempre do lado do mais fraco ( os alunos) , quando acabaram com as cotas na UEA pra alunos do estado não vi um professor se manifestando pra apoiar a causa dos alunos mas agora eles querem que os alunos apóiem a causa deles , e como sempre a educação do estado que já é uma das mais atrasadas do país , nas mãos dos outros como moeda de troca. Isso é Brasil.
Eu acho que tem que acabar com isso e aceitar por enquanto a proposta
Percebo que você não é professora, não compreende as requisições em pauta, ou está visitando o planeta terra, hoje. Caso não entenda de economia, de contas, de finanças coletivas, evite achismos sem base e conhecimento de causa.
Proposta não é adequada. O Governo precisa ser HONESTO e tratar o assunto com. A seriedade devida. Profissionais da Educação não são moleques..
É o direito dos professores como trabalhadores, 4 anos sem pagar o que está na lei, agora querem q aceitem essa proposta como pagamentos futuros .
Esperteza.
Que sejam todos demitidos por justa causa, se continuar assim, outros setores eu aceito greves, até incentivo, agora professores? Só quem perde são nossas crianças e alunos, aceitem logo isso e parem de vez com essa baboseira.
Este governo é de um cinismo a toda prova. O que se gasta de propaganda, salários para temporários amigos desta corte corrupta, desperdícios administrativos, favorecimento de categorias de funcionalismo público como fazendarios, policiais, e do judiciario dentre outros, daria com chá para cumprir minimamente a legislação trabalhista reivindicada pela categoria da educação. Categoria está, diga-se de passar historicamente vilipendiada por governantes corruptos e hipócritas como o deste infeliz Wilson Lima, e que por consequência tem condenado ao povo do Amazonas a ocupar os últimos lugares nas avaliações nacionais de educação. Somos por isto uma terra de muro baixo, em que cidadãos de terceira classe assumem posturas como a da Rachel Ferreira: ” deixem disso, aceitem as migalhas que estão dando”. Professores fiquem firmes e ensinem este povo a reivindicar seus direitos a uma educação de qualidade. Este moleque e seus amigos que estão neste governo corrupto e ineficiente, tem que respeitar a lei. Fiquem firmes que contra a união legitimada pelos seus direitos, vencerá.
entra governo e sai governo, não reconhecem a importância da educação, saúde e segurança, acham que os profissionais devem viver de migalhas, ou esperar quando quiserem dar alguma coisa, e obrigação, e lei, e só cumprir a lei que não acontece isso…estão certo os professores..
Vergonhoso isso. Governo que desrespeita a educação. Professores sem receber oq tem por direito, alunos estudando sem ter um lanche digno, são nossos filhos gente. Tem sim que se unir aos professores para lutar , é direito de todos.