Da Redação
MANAUS – Professores associados ao Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) aderiram à greve deflagrada pela Asprom (Associação Movimentos de Luta dos Professores de Manaus), na segunda-feira, 19. Em assembleia na tarde dessa quinta-feira, 22, o sindicato reforçou a paralisação. As aulas estão suspensas na capital e no interior.
Tanto a Asprom quanto o Sinteam recusaram a proposta de 4,58% de reajuste salarial oferecida pela Seduc (Secretaria de Estado da Educação). S professores reivindicam 35%, sendo 30% de reposição e 5%vde ganho real. Inicialmente, a secretaria cogitou oferecer 8,17% aos servidores da educação, mas reduziu o índice.
Na manhã desta sexta-feira, os professores voltaram a protestar em frente à sede do Governo do Amazonas, no bairro Compensa, zona oeste de Manaus. A intensão é pressionar o Estado a aceitar o índice pretendido pela categoria.
Os professores querem os 35% referentes às datas-bases de 2015, 2016 e 2017 e R$ 600 de vale-alimentação. O governo oferece R$ 420.
O aumento de 35% é reivindicado também pelos vigias, técnicos administrativos, serviços gerais, merendeiras, assistentes de biblioteca, bibliotecários e nutricionistas. A representa desse grupo de servidores, Eliane Guedes, disse que o governo ofereceu um reajuste de 4,8% para a data-base de 2017 e também para 2016. “Entretanto, nós temos direito a 35%. É isso que estamos almejando”, disse.
Respeito
Em nota, a Seduc lamentou a interrupção do ano letivo. Confira:
“O Governo do Amazonas respeita o direito de greve dos servidores e permanece à disposição para negociar, como tem feito ao longo do mês da data base que resolveu cumprir, submisso ao primado da lei. A Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) lamenta que alunos fiquem sem aula e que o ano letivo, interrompido, deva ser reposto em período em que os estudantes e os professores costumam estar em férias escolares”.