MANAUS – Os presos na Operação Sangria, da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira, 30, foram levados ao CDPM (Centro de Detenção Provisória de Manaus), masculino e feminino, mas os advogados foram barrados na entrada do presídio.
Revoltados, eles acionaram a OAB-AM (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas). Os advogados alegam que tem direito de acompanhar seus clientes e de certificarem-se de como eles estão sendo tratados no presídio.
A advogada Gina Moraes, que tem uma cliente presa, disse que só quer saber as condições em que está a cliente dela, que tem nível superior. “A lei prevê que fiquem em sala especial”, disse. “Não sabermos onde e como estão. Isso é cerceamento de direito do preso e do advogado”, completou.
A legislação brasileira garante ao advogado o livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento.
Gina Moraes explicou que os servidores do presídio não explicaram o motivo da proibição, apenas disseram que está proibida a entrada de advogados.