Por Fábio Zanini, da Folhapress
SÃO PAULO – Embora o ex-governador Márcio França (PSB) tenha tratado do assunto diretamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a adoção de pesquisas como critério para definir candidatura nos estados onde há impasses não é consenso no PSB. O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, é contra.
Siqueira tem defendido em conversas o critério político. Segundo ele, é preciso que o PT faça aceno a alguns candidatos para o PSB retribuir a outros. Com frequência, o ex-deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) é citado como alguém que merece a preferência independente de pesquisa por já ter sido fiel ao PT, e ter sido preterido em outras escolhas.
PT e PSB possuem candidatos próprios no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Acre e São Paulo, onde França e o ex-prefeito Fernando Haddad pretendem disputar o Palácio dos Bandeirantes.
A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (7) Datafolha reforçou alguns dos principais argumentos usados pelo ex-governador Márcio França (PSB) para se manter na disputa ao Palácio dos Bandeirantes.
Ele obtém 23% entre os eleitores que avaliam o governo Jair Bolsonaro (PL) como ótimo ou bom, em empate técnico com o nome apoiado pelo presidente, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que marca 26%. Fernando Haddad (PT) tem 11%.
França tem defendido ser o candidato capaz de obter votos além do eleitorado da esquerda.