MANAUS – A movimentação política pelo cargo de prefeito de Manaus envolve ‘fogo amigo’ e o coronavírus já é usado como ‘artefato bélico’ eleitoral.
Segundo o vice-prefeito Marcos Rotta, a cobertura na saúde básica em Manaus é de 33%, insuficiente, segundo ele, para atender a população da capital em caso de uma epidemia.
A Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) diz que a cobertura é de 51,5%. Nessa assistência básica, segundo a Semsa, Manaus está à frente do Rio de Janeiro (51,26%), Curitiba (48,56%) e Salvador (39%), sendo a segunda capital do país que mais cresceu em cobertura – 5,71% em 11 meses – ficando atrás apenas de Florianópolis (8,2%).
Segurança
É padrão que rusgas políticas são alimentadas com declarações que desconstroem os envolvidos. Mas em situação de risco, informações sobre incapacidade do poder público de atender a população podem gerar pânico.
Dotar a sociedade de dados precisos sobre resposta rápida à contágios por doenças é mais útil que as diferenças políticas.