MANAUS – Um grupo de Oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas que atua na capital conseguiu por meio de liminar/cautelar a suspensão da realização da assembleia geral extraordinária da Associação dos Oficiais de Justiça do Amazonas, que deveria ocorrer às 14h30, desta quinta-feira, 30 de Julho.
O grupo ajuizou ação cautelar porque discorda da migração dos associados, atualmente, filiados à Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado do Amazonas, para o Sindojus-AM (Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Amazonas). Segundo uma das participantes do movimento dos insatisfeitos, Francilena Gadelha, a transferência é ilegal em virtude do Sindojus-AM não representar os Oficiais de Justiça que atuam no Tribunal de Justiça do Amazonas, TJAM.
“Lutamos pela revogação dos provimentos 250 e 253 de 2015 da CGJ/AM, que determina que as custas oriundas de verbas compensatórias, que antes eram repassadas diretamente das partes ou de seus representantes para os Oficiais de Justiça, devem ser creditadas agora na conta bancária deste suposto sindicato que não representa nossa categoria por não estar legalmente cadastrado no Ministério do Trabalho. A classe já possui uma entidade que nos representa, que é Sintjam (Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Amazonas)”, explicou Francilena.
A Associação foi comunicada da decisão, formalmente, por mandado de intimação e citação expedido em nome de sua diretora-presidente, Mariêda José, que também é dirigente do Sindojus-AM, ocupando o cargo de presidente, ao lado da vice-presidente, Ana Hélia Lobo.
O grupo que discorda do direcionamento das verbas para o sindicato, que já ganhou o apelido entre a classe de “sindicato fantasminha”, solicitou uma reunião com o Corregedor-Geral de Justiça do TJAM, Desembargador Flávio Pascarelli para discutir o assunto, ponderando que ele tomem as medidas cabíveis de forma a não prejudicar a classe, entre outros temas.
(Assessoria/ATUAL)