Da Redação
MANAUS – O MPC (Ministério Público de Contas), MP-AM (Ministério Público de Contas) e defensorias públicas do Estado e da União pediram em representação ao TCE (Tribunal de Contas do Amazonas) o afastamento do cargo por 60 dias dos secretários municipais Sabá Reis (Limpeza) e Shádia Fraxe (Saúde), e de Luis Claudio de Lima Cruz, subsecretário da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde). Os três receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no primeiro dia de imunização, 19 de janeiro.
Os órgãos ingressaram com duas representações: uma contra Sabá Reis e outra contra Shádia Fraxe e Luis Claudio. O presidente do TCE, Mario de Mello, publicou nesta quarta-feira, 24, o despacho no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal e encaminhou os processos aos relatores Alípio Reis Filho e Júlio Assis Pinheiro, respectivamente.
De acordo com as representações, o objetivo é apurar e definir as responsabilidades de agentes públicos pela, segundo os órgãos, falta de transparência e de impessoalidade administrativa na execução da campanha de imunização da covid-19 em Manaus. Os órgãos de controle alegam que há evidências de obscuridade, improbidade e desvios na seleção dos vacinados e na composição das listas de vacinação, com várias pessoas beneficiárias sem função no serviço de saúde e atendimento direto aos doentes de Covid-19.
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