Do ATUAL
MANAUS – A investigação sobre a morte da ex-sinhazinha do boi Garantido, Dilemar Cardoso Carlos da Silva – a Djidja Cardoso, de 32 anos, não inclui o falecimento da avó dela, Maria Venina, em 2023. Segundo o delegado Danniel Antony, da Delegacia de Homicídios e Sequestros do Amazonas, não há vínculo entre os dois casos.
O caso da morte de Maria Venina foi relatado em áudio por um primo da família nas redes sociais. Na gravação, ele acusa Djidja, a mãe dela Cleusimar, e o irmão Ademar, de autorizarem a aplicação de anabolizante na idosa, que estava com 82 anos, pouco antes de ela falecer.
“Em relação à morte da senhora Maria Venina, ela circulou por elementos que surgiram nas redes, mas essa é uma situação que ocorreu em Parintins (município do interior do Amazonas), há quase um ano, então não estamos trabalhando com qualquer hipótese relacionada a isso”, afirmou o delegado.
“Até porque, se tivesse havido qualquer questionamento em relação à morte, ela teria sido submetida aos exames necessários. Se a família tiver interesse, ela irá nos procurar para tomarmos as medidas cabíveis”, acrescentou Danniel Antony.
Djidja Cardoso morreu no dia 28 de maio e a polícia apura se a causa foi por efeito de ketamina, analgésico que era usado pela família. Cleusimar e Ademar estão presos.
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“A delegacia se pauta apenas com a verdade sobre os fatos. Não estamos sendo pressionados de qualquer forma pela opinião popular. O que nos interessa, e o que o nosso delegado geral adjunto determinou, é que esclareçamos os fatos da maneira como ocorreram”, ressaltou Danniel Antony, em entrevista coletiva na sexta-feira (7).