MANAUS – A advogada Ana Almeida disse ao ATUAL que não pleiteou a Sejusc, por “terem me proposto a Controladoria”. Questionada se rejeitou o cargo, ela respondeu: “Eles não sabem nem pra que ela serve”. E completou: “Ouvidoria, pensavam em acabar. Apertar a mão do povo sim, ouvi-los no exercício do cargo, não”.
Pela manhã, ela postou no Facebook uma mensagem em que dizia que o governador eleito Wilson Lima (PSC) é “laranja do grupo empresarial Calderaro, que edita o jornal A Crítica.
Fontes do governo disseram que a postagem foi uma reação da advogada por ter sido rejeitada ao cargo de secretária da Sejusc (Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania).
Respondendo às perguntas do ATUAL pelo aplicativo WhatsApp, Ana Almeida disse que “era do Estado” e renunciou “para ficar livre na campanha e ajudar no que pudesse como de fato fiz”. “Ajudar seria desde a campanha a esclarecimentos básicos da máquina de Estado”, explicou.
A advogada diz que conhece a máquina administrativa porque trabalhou na Seinfra (Secretaria de Infraestrutura), Sead (Administração), Casa Civil, FPS (Fundo de Promoção Social) e Sejusc. Por isso poderia contribuir com o governo de Wilson Lima.
Questionada se depois da campanha rejeitaram a ajuda dela, Ana Almeida usou uma frase para reafirmar o que havia dito no post do Facebook: “Não se trata de acatar ou rejeitar. Não conheço o Dissica, o chefe”. Ela se referia a Dissica Tomaz Calderaro, vice-presidente da Rede Calderaro de Comunicação.
A reportagem perguntou: “O Dissica é o chefe do Wilson e do Carlos?” A resposta: “É quem manda. Hoje soube que Tatiana, vice-presidente da A Crítica, será nossa representante no FPS. Cadê a Taiane? Ela não é interditada e é o marido o governador. Parentes dos eleitos não pode. Da A Crítica pode”, disse.
Ana Almeida também cobrou transparência do novo governo. “Ser público é ser transparente. Se os atos não estão transparentes, imagina as futuras contas”.
A reportagem tentou ouvir Carlos Almeida Filho, mas ele preferiu não se manifestar sobre o caso. A assessoria de Wilson Lima disse que ele também não iria se manifestar.
Pelo amor de Deus Tribunal Eleitoral vamos cancelar essa Eleição antes que a Saúde, a Segurança e a Educação se afunde mais. Povo Amazonense vamos pedir o cancelamento da eleição para Governador.