Do ATUAL
MANAUS – A defesa do senador Eduardo Braga (MDB) classificou, nesta sexta-feira (20), como “ilações esdrúxulas” as acusações de que o parlamentar recebeu propina para atuar em favor de um grupo empresarial do ramo farmacêutico no Congresso Nacional.
Em agosto, a Polícia Federal indiciou Braga, Renan Calheiros e Romero Jucá corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A PF afirma que eles receberam R$ 20 milhões para atuarem em favor do grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma.
O indiciamento ocorreu no âmbito de uma investigação aberta em 2018, em desdobramento da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada de Nelson Mello, ex-diretor da empresa. O relator do caso é o ministro Edson Fachin.
De acordo com o advogado Fabiano Silveira, o próprio inquérito aponta que Braga “não manteve contato com o delator, que, além de mudar sua versão 4 anos depois, baseia suas declarações em mero ‘ouvir dizer'”.
Silveira também afirmou que acredita que o inquérito será arquivado e reclamou do vazamento da informação. “Não tenho dúvidas de que inquérito será arquivado. Triste, porém, é ver mais um episódio de vazamento ilegal”, afirmou o advogado.
Leia a nota na íntegra:
Trata-se de ilações esdrúxulas sem amparo nos elementos constantes do próprio inquérito. Há evidências claríssimas de que o parlamentar não manteve contato com o delator, que, além de mudar sua versão 4 anos depois, baseia suas declarações em mero “ouvir dizer”. Não tenho dúvidas de que inquérito será arquivado. Triste, porém, é ver mais um episódio de vazamento ilegal.