Da Redação
MANAUS – Com o Centro de Parto Normal Intra-hospitalar da Maternidade Balbina Mestrinho, em Manaus, a Susam (Secretaria de Saúde do Amazonas) pretende tornar a mãe protagonista no parto do filho com a menor interferência médica possível. O pai também participará do processo de nascimento.
O centro consiste em uma sala com banheira com água aquecida para as grávidas que optarem por dar à luz na água, e uma sala de parto preparada para receber indígenas, quilombolas e estrangeiras. A intenção é manter procedimentos de parto das culturas e costumes tradicionais de índios e quilombos.
A unidade foi inaugurada na manhã desta segunda-feira pelo governador Wilson Lima. “O objetivo é incentivar o parto normal e dar à mulher conforto e autonomia no seu momento mais sublime, oferecendo um ambiente mais acolhedor no parto”, disse o secretário de Saúde Rodrigo Tobias.
O parto normal é indicado às mulheres que fizeram pré-natal e não apresentam riscos para elas ou para o bebê. A avaliação é feita no processo de admissão e, caso não haja impedimento, a mulher pode escolher a forma que achar mais confortável de dar à luz. “A ideia é tornar a mãe e o pai os protagonistas no nascimento da criança”, disse a diretora da maternidade, Rafaela Faria.
O novo Centro de Parto Normal Intra-hospitalar foi ampliado de duas para quatro suítes de até 30 metros quadrados, duas delas com banheira para nascimento na água e todas equipadas com métodos de alívio não farmacológico da dor – equipamentos para exercícios que ajudam na dilatação para estimular o parto normal. As suítes possuem cama padrão PPP (Pré-Parto, Parto e Pós-Parto), chuveiro quente, banco de parto, berço aquecido, berço ergonômico, massageador, escada de ling, Bola de bobath, poltrona para acompanhante, televisão, entre outros.
O custo da reforma foi de R$ 335,3 mil.