
Por Felipe Campinas, da Redação
MANAUS – A aprovação do Fundo Eleitoral – que aumentou de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões – na quinta-feira (15) pelo Congresso Nacional teve o voto favorável de seis dos nove parlamentares federais do Amazonas presentes na sessão. A proposta gerou polêmica entre congressistas contra e a favor da regalia aos partidos políticos para pagar despesas de candidatos na campanha eleitoral de 2022.
A ampliação do Fundo Eleitoral abocanha parte do tributos do contribuinte. O novo valor consta na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022. Entre os deputados federais, a proposta recebeu apoio de Átila Lins (Progressista), Bosco Saraiva (Solidariedade) e Delegado Pablo (PSL), que votaram conforme orientação do partido. A sigla de Silas Câmara (Republicanos) não se manifestou sobre a proposta, mas ele votou a favor.
O deputado José Ricardo (PT) foi o único parlamentar amazonense que votou contra a proposta, também seguindo a orientação do partido. Capitão Alberto Neto (Republicanos) e Sidney Leite (PSD) estavam presentes na sessão na quinta-feira, mas não votaram. O deputado Marcelo Ramos (PL) não manifestou voto porque presidiu a sessão.
No Senado, Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (MDB) votaram a favor da proposta. Plínio Valério (PSDB) disse que votou contra.
“Briga”
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) divulgou vídeo afirmando que é contra a ampliação do Fundo Eleitoral, apesar de ter votado favorável à LDO de 2022. O parlamentar afirmou que apoiou a votação em separado do trecho que trata do aumento de dinheiro para as eleições e acusou o deputado Marcelo Ramos de ter “atropelado a votação” para a proposta ser aprovada.
Ramos chamou a postura de Eduardo de “irresponsável” e sugeriu a ele que “assumisse” o voto. O vice-presidente da Câmara dos Deputados também negou que tenha “atropelado” a votação, que agiu “estritamente dentro das regras regimentais” e que sempre tenta “relação fraterna e colaborativa com o governo”.
“Quero dizer ao deputado Eduardo Bolsonaro que ele deve ter coragem e assumir seus votos, as suas atitudes e suas posturas, porque eu tenho de assumir as minhas. Não exponho os colegas, não tergiverso sobre minhas posições, mesmo quando elas são impopulares”, afirmou Ramos.
“O partido do deputado Eduardo Bolsonaro, o líder do governo do presidente Bolsonaro, nenhum deles protestou quando da orientação da votação simbólica do destaque do novo. É muito fácil depois da votação simbólica ir para a rede social dizer que votou contra e tentar transferir responsabilidade. Eu agi estritamente dentro das regras regimentais”, completou.
Essa é a real preocupação deles, com as vantagens políticas que podem obter O que mais irrita e fingirem preocupação com o povo
Nenhum desses receberão o meu voto , e se o povo tiver vergonha demitiram todos esses embusteiros em 2022 E não vamos esquecer Eduardo Braga e Omar Aziz