Da Redação
MANAUS – A falta de deputados na sessão ordinária da ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas) desta quarta-feira, 22, motivou mais um adiamento da votação do requerimento que pede a prorrogação por mais 60 dias da CPI da Saúde. Apenas 10 deputados estavam presentes, sendo cinco de forma virtual e cinco no plenário.
Caso a prorrogação não seja aprovada, a comissão, que teve início no dia 26 de maio, terá até o dia 28 de setembro para concluir os trabalhos.
O requerimento é assinado pelos deputados Wilker Barreto (Podemos), Delegado Péricles (PSL), Serafim Corrêa (PSD) e Fausto Júnior (PRTB). Inicialmente, a solicitação seria votada na sessão ordinária do último dia 16 de setembro, mas a apreciação foi adiada a pedido dos próprios autores. Eles alegaram que o quórum estava baixo.
Serafim Corrêa disse que a votação do pedido naquela sessão “passaria a imagem de que os deputados estão querendo enterrar a CPI”. A vice-presidente da ALE, deputada Alessandra Campêlo (MDB), respondeu que havia pautado o requerimento para aquela sessão a pedido dos próprios deputados da CPI da Saúde.
Nesta quarta-feira, 23, os membros da comissão criticaram a ausência de deputados na sessão. Ao insinuar que se tratava de uma manobra da base governista para evitar a prorrogação, Wilker Barreto afirmou que os deputados ainda precisam investigar as gestões de Amazonino Mendes, David Almeida, José Melo e Omar Aziz.
“Em nenhum momento houve recusa em tentar votar o projeto. Infelizmente, essa questão do quórum não é algo específico em relação a esse requerimento. Desde que a gente começou esse trabalho em fazer as reuniões híbridas, o quórum tem sido dificultado”, disse Alessandra Campêlo.
Estavam presentes na sessão de hoje os deputados Alessandra Campêlo, Joana Darc, Delegado Péricles e Mayara Pinheiro (PP). Virtualmente estavam na sessão os deputados Serafim Corrêa, Augusto Ferraz, Sinésio Campos (PT), João Luiz (Republicanos) e Wilker Barreto.