
Do ATUAL, com informações da Agência Brasil
BRASÍLIA – O ex-vereador Gabriel Monteiro foi solto na noite desta sexta-feira (21) por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele estava preso desde 2022, após denúncia pelo crime de estupro. Gabriel foi acusado de estuprar uma mulher, em julho de 2022, após deixar uma casa noturna e seguir para a casa de um amigo.
O ex-vereador deixou o presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó e terá de cumprir medidas cautelares como usar tornozeleira eletrônica e não deixar o Rio de Janeiro. A ordem foi da 6ª Turma do STJ, que por unanimidade aceitou o recurso de Gabriel.
De acordo com a denúncia, Gabriel conheceu a vítima em uma boate, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Pouco depois, eles saíram da casa noturna para ir à residência de um amigo do ex-parlamentar, localizada no bairro do Joá, na zona sul do Rio.
Ao chegar na residência, segundo o relato da vítima, Monteiro teria constrangido ela a fazer sexo com ele, mediante violência. Para isso, ele usou uma arma, que passava no rosto da mulher, e a empurrava na cama, segurando os braços e batendo em sua face.
O ex-parlamentar e ex-policial militar foi cassado pela Câmara dos Vereadores do Rio, em agosto de 2022. A sessão foi realizada no dia 18 e durou seis horas e meia. Monteiro foi cassado por 48 votos favoráveis à cassação e dois votos contrários. Monteiro que também era policial militar foi expulso da corporação.
O parlamentar foi julgado por quebra de decoro parlamentar por encenação com uma menor de idade em um shopping center, agressão a um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa, área boêmia do Rio e relação sexual gravada em vídeo com uma menor de idade, que depois teve as imagens vazadas na internet. A estudante morava no mesmo condomínio que o vereador na Barra da Tijuca.
Por meio de nota, a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) informou que recebeu da Justiça, no início da noite desta sexta-feira (21), o alvará de soltura de Gabriel Luiz Monteiro de Oliveira, e realizou os procedimentos de praxe para que o citado deixasse a prisão.