Da Redação
MANAUS – Acusada de embaraçar as investigações da Operação Maus Caminhos no dia 23 de dezembro de 2017, dois dias após a fase ostensiva da Operação Estado de Emergência, a ex-primeira-dama do Amazonas Edilene Gomes afirmou que não foi orientada sobre proibição para abrir depósitos em empresa de guarda-volumes em Manaus. As chaves foram apreendidas pela Polícia Federal. Edilene afirmou que mandou arrombar a porta dos depósitos porque precisava retirar caixas de cera que estavam guardadas no local.
“Quando eu fui na Paraguardar eu não sabia que as chaves estavam com eles (Polícia Federal) até porque eu já tinha perdido a chave três vezes. Não tinha como eu saber que eu não podia ir lá porque eu não tinha sido orientada que não podia e não sabia que a polícia ia. Eu precisava da matéria-prima”, afirmou.
Conforme denúncia do MPF (Ministério Público Federal), autor da denúncia, ao chegar na empresa Edilene Gomes afirmou que as chaves haviam sido apreendidas pela Polícia Federal e mandou arrombar as portas dos boxes para retirar caixas com “conteúdo desconhecido” um dia antes de a PF cumprir mandados de busca e apreensão no local. O MPF também sustenta que a ex-primeira-dama “nunca havia estado na empresa antes para buscar qualquer material ou tratar de qualquer assunto”.
Edilene Gomes disse que comunicou aos representantes da empresa que “achava” que as chaves estavam com a PF e que sempre foi pessoalmente à Paraguardar porque em caso de perda de chave a empresa só libera a abertura com a presença do proprietário. “Eu falei que a Polícia Federal tinha ido na minha casa e que eu achava que as chaves tinham sido levadas, visto que eu não tinha encontrado algumas coisas e que eu precisava pegar cera”, afirmou.
“Eu sempre fui pessoalmente porque a Paraguardar é uma empresa com os moldes americanos, a chave é americana. Você é responsável e você pode nomear uma pessoa para ir. Quando você nomeia, eles fazem o cadastro digital para entrar e você obedece os horários. Cada vez que você perde a chave, só o proprietário pode pedir novamente porque eles trocam a fechadura”, disse a ex-primeira-dama.
De acordo com Edilene, em um dos boxes ela guardava materiais de construção, sofá, móveis e quadro, e no outro, apenas materiais da empresa dela de depilação, como cera, cadeiras e protetores de máquinas de beleza. Segundo a ex-primeira-dama, no dia do arrombamento dos boxes ela estava acompanhada do irmão e do primo, que são funcionários dela. “Eles entraram e pegaram. Eu não entrei porque fiquei falando com a pessoa responsável na sala ao lado”, disse.
Edilene disse que juntou aos autos mensagens que provam que ela solicitou com antecedência a retirada das caixas de cera. Segundo ela, a empresa não aluga boxes na Paraguardar e todo material da empresa, atualmente, é guardado na cozinha da casa dela.
dona Edilene, tão prepotente antes!!! nesse depoimento tão bobinha!!! qua qua qua qua qua qua qua!!! vá ver que nem conhece dinheiro e nunca viu $$$$ na cá da dela!!!