MANAUS – O ex-prefeito de Nhamundá Mario Paulain, que teve o telefone celular apreendido pela Polícia Civil em outubro de 2018, no segundo turno da eleição, disse que não há nada no aparelho que possa incriminar eleitoralmente o governador Wilson Lima (PSC).
A prisão de Paulain levou a defesa do então governador Amazonino Mendes, que concorria à reeleição, a ajuizar uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a perda do mandato do atual governador. Nesta quinta-feira, o TRE-AM disponibilizou o laudo da perícia no aparelho de Paulain, mas o documento diz que a Polícia Federal não conseguiu acessar o conteúdo do aparelho por estar protegido por senha. Apenas o conteúdo de dois cartões SIM Card foram colocados em mídia eletrônica em enviado ao tribunal.
Paulain disse que trabalhou no início da campanha eleitoral de 2018 para Amazonino Mendes, mas se desentendeu com coordenadores de campanha, e passou a trabalhar em favor da eleição de Wilson Lima. “Nunca recebi um centavo do então candidato Wilson”, disse.